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sábado, 22 de outubro de 2011

A zona dos défices, mais conhecida por Zona Euro

A zona Euro é fantástica. Basicamente todos os países, ricos e pobres, têm défices (França, Alemanha, e todos os outros de que se lembrarem). Estas são as maravilhosas regras dos mercados livres que se autorregulam. Terá de aparecer o miúdo pouco conhecedor das coisas da vida, cuja inteligência não permita que a sofisticação dos tempos atuais lhe ocupe a mente e as palavras com conceitos deturpados e diga, como na história: olha só, o rei vai nu!

Vejamos, em particular o défice, Português (dados do Eurostat) - o 3º pior desta zona, definida como rica: O nosso saldo orçamental em percentagem do PIB (o PIB é o que o país é capaz de produzir) era, na primeira previsão, de -6,8%.  Numa revisão em Março, saltou para os -8,6% (metros de Lisboa e Porto, Refer, BPN, BPP, enfim, todos aqueles grandiosos empreendimentos cuja péssima qualidade de gestão se deve, com certeza, ao povo que por lá trabalha e ao outro também, e que, por isso mesmo, terá de pagar… a propósito, onde estão os gestores e demais responsáveis por tudo isto? No Brasil? Não, meus caros, é que não podiam estar mais enganados. Andam calmamente por cá, nas suas rotineiras vidinhas de luxo! Pois é!

Passa-se um mês e o défice salta para 9,1% (umas parcerias público-privadas a modos que um pouco esquecidas até então). Até aqui estávamos melhor do que Espanha (neste especto extremamente específico) o que, para qualquer português que tenha, ainda, a rara capacidade de encher os pulmões de ar, é notável. Do género Aljubarrota 2. Enfim, tontices de quem já pouco ou nada tem.

Mas, por fim, afinal, depois de tudo…. Ai, Ai… só mesmo sorte de português: é que havia, assim como que, umas dívidas não declaradas lá para os lados da ilha paradisíaca, Madeira, e pumba: vais para os 9,8% de défice e ficas mas é atrás de Espanha, que é mesmo o teu lugar. Bem, não vamos cair em cima do mesmo de sempre (AJJ - o eterno líder); é verdade que lhe devemos este score não muito recomendável…. Mas a realidade aqui é que houve com certeza um outro erro qualquer, ao qual o homem é alheio; e eu acredito piamente que foi um engano de contagem: que diabo, errar também é humano…. É que o responsável por esta calinada inqualificável (única palavra que é possível usar para não ter de qualificar a dimensão da tal calinada) em vez de ter sido deposto, extraditado, condenado a serviço cívico vitalício…. Venceu as eleições… com maioria absoluta…

Estamos ou não em Portugal? Vá lá, digam!