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domingo, 16 de outubro de 2011

Ainda a malfadada Presidência da República

É evidente que o atual presidente da república foi o que de pior aconteceu em termos de uma instituição já de si a dar os últimos espasmos existenciais. A frieza dos números mostra precisamente que nunca um presidente da república foi reeleito com um score tão baixo, ou seja, com tão pouca convicção. A isto, não será alheio o clima de combate político criado pelo mesmo, como no braço de ferro a propósito do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, as insinuações, em jeito de teoria da conspiração, de que andava a ser espiado, etc.. tudo isso, caiu por terra e deixou exposto uma pequena figura, ressabiada com a vida e com os adversários (ainda que, em muitos casos, imaginários).

Assim, nunca como agora, se impõe resolver urgentemente o problema da Presidência da República.

Na extensa listagem de organismos a fundir / extinguir, apresentada pelo atual governo, há que ir muito mais longe. Isto, se houver um pouco de “capacidade matemática” para aplicar com rigor métodos de otimização… e penso que seria uma boa ocasião para fazê-lo tendo, por exemplo, em atenção a formação do nosso ministro da educação. Espero que este tipo de listas não seja mais uma obra de propaganda, uma espécie de legado de quem lá esteve antes. E, como já tenho repetido, e foi por aí que comecei, acabem com a inútil presidência da república, os seus múltiplos esbanjamentos e, talvez, a finalidade pessoal da mesma: a satisfação de alguém se sentir tão privilegiado por… não fazer nada de concreto. Não deixaremos, com certeza, de ser patriotas se efetuarmos este nobre ato de poupança.