Um primeiro-ministro…o
seu currículo deveria ser público… para o analisar, talvez devêssemos fazer
algumas das seguintes perguntas:
O que é que ele fez? O
que é que criou de novo? O que fez crescer pelas suas próprias mãos? Qual a sua
marca de inovação? Que capacidade de gestão demonstrou? Que resultados
concretos obteve? O que fez para que a vida dos trabalhadores por si geridos se
tornasse melhor? Quais os sinais de excelência? Quais as marcas da sua
seriedade?
Sim, porque um
governante, e ainda mais um primeiro-ministro, tem de ser forçosamente um
indivíduo com caraterísticas excecionais! Um primeiro-ministro tem de ser
necessariamente um indivíduo excecional! Não basta um indivíduo cobiçoso que,
por uma questão de ego, deseja muito o cargo, mas não é capaz de fazer mais do
que debitar discursos enquanto acumula para si e para os seus; não basta um
gestor que o foi por apadrinhamento; um indivíduo que subiu dentro de estruturas
partidárias à custa da capacidade de estabelecer contactos e criar influências;
um indivíduo que, por isso mesmo, nunca saberá o que é crescer a pulso; lutar
com determinação e ultrapassar contrariedades; fazer nascer e crescer coisas
novas e conhecer bem e melhorar a vida da comunidade em que vive.
É de homens a sério, com
conhecimento da vida real e do povo real, que precisamos para a governação. Com
currículos concretos, substanciais e públicos e não preenchidos com uma
amálgama de frases que se resumem ao adjetivo: APADRINHADO!
Estes últimos, pelo
contrário, deveriam ter inscrito nos seus cadastros: Sem competência para o
desempenho de funções públicas - INADEQUADO!
Por outro lado, se o
primeiro-ministro pertencer a esta última subespécie, o que poderemos esperar
dele (sempre hipoteticamente falando)?