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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Kadhafi outra vez

Odeio o homem; odeio o sofrimento que ele causou - numa escala verdadeiramente medonha.
Também odeio a forma como foi morto e odiaria ter como líder qualquer personagem sinistra desse auto-designado conselho de transição.
Odeio os países mentirosamente civilizados, cuja pressa em acabar com o indivíduo se chama petróleo, contratos de exploração, construção civil e outras coisas atualmente tidas como muito dignas... interesses superiores. Não conhecem a história do que se segue a tudo isto?
Ainda houve uns que, com um ar meio inseguro, falaram em apurar responsabilidades... bem, venha daí o valioso produto, pois disso é que se trata.

Observação final, de caracter filosófico e auto-crítico: sei que o sentimento de ódio não está no objeto odiado mas dentro de quem odeia, logo, estou consciente de que este problema de ódios está dentro de mim; é meu. Juro que o combato quase diariamente, até porque preciso de dormir com um pouco de paz. Ainda assim, este mundo não deixa de ser o que é pelo fato de eu odiar ou não! Ou se calhar não!