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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Um pouco mais... do mesmo


Acabadinha de sair do JN, passo a transcrever partes:

“O relatório da Transparência Internacional, dedicado ao tema "Dinheiro, Política e Poder - Riscos de Corrupção na Europa", analisou as práticas anticorrupção em 25 países europeus, em 2011.”
(…)
“No documento, Portugal é citado como um país em que um estudo recente indicou que menos de cinco por cento da corrupção conhecida levou à condenação.”
(…)
“Ao nível do aumento da corrupção, o relatório identifica um conjunto de países: República Checa, Grécia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia e Espanha.”
(…)
“Portugal, tal como a Grécia, a Itália e Espanha, foi identificado como um dos países com sérias deficiências no seu sistema.
Dos 25 países analisados, apenas oito têm códigos de conduta para os deputados, com alguns países, como a Dinamarca, a Finlândia e a Suíça, abrangem questões éticas.”

Algumas notas de conteúdo trivial para o tuga comum, pós-doutorado em levar cacetada, diariamente, pelas costas abaixo:

1. Onde está o colegial, angelical (pré-eleitoral) Coelho, que com muito afinco defendia a nação da malvada raposa Socrática? Atolou-se na RELVA? Só isso?
2. Onde está o defensor dos pobres, fracos, desfavorecidos, roubados, espoliados e estropiados? Um tal de Portas? Antes falava de tudo – do que sabia e sobretudo do que desconhecia: agora diz que só fala… caraca! nem sei! Se calhar estou com amnésia.
3. O que fez esta malta para estancar a cascata da corrupção que é o ex-libris deste país meio apodrecido desde tempos remotos? Objetivamente, a par destes relatórios e daqueles que apontam graves falhas ao nível da gestão – de empresas e instituições em geral – responsáveis pela desgraça generalizada em que vegetamos, os sucessivos governos (logo este também – e de forma bem clara) contrapõem com as medidas de sempre: mais impostos e flexibilizar o mercado de trabalho. O país é corrupto? Toma lá: Mais impostos e flexibiliza-se o mercado de trabalho! Arre, já chateia!
4. E para terminar de forma elevada, uma pequena mensagem de índole espiritual: “God bless our soul”. Ok, ok! É fraquinho, mas infinitamente mais do que nos é dado pelas classes pensantes/governantes/tratantes da saúde/justiceiras/Etc e tal, deste país.