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quinta-feira, 21 de junho de 2012

ERC e Miguel Relvas - a "amizade" como critério de decisão


Postulados:

1. Em Portugal, a única coisa que acontece aos poderosos prevaricadores é continuarem a ser poderosos e prevaricadores.

2. Em Portugal as instituições e as empresas públicas, os políticos, a justiça e a saúde não servem os portugueses; servem-se dos portugueses.

3. Em Portugal não se corrige o que está estruturalmente e comprovadamente errado, persiste-se no erro como forma rentável de garantir carreiras, influências e poder.

Constatação dos postulados através de dois casos (desses que vão acontecendo todos os dias):

Caso 1 (no Público):

Três votos a favor e dois contra.
A ERC concluiu que o ministro (Miguel Relvas) não fez “pressões ilícitas” ao jornal ou à jornalista Maria José Oliveira. E que “não se verificou a existência de um condicionamento da liberdade de imprensa”.
A ERC dá como provado que nos contactos telefónicos com a editora de Política, feitos nesse dia 16 de Maio, o ministro, “visivelmente irritado”, afirmou que se sentia perseguido pelo PÚBLICO e que “a continuar assim, deixaria de ‘falar’ com o jornal’”...
 Espanta pelo vazio o documento de deliberação que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social emitiu ontem. Em 50 páginas e depois de um mês de audições, reuniões e mais de dez pessoas ouvidas, a ERC não concluiu nada sobre a questão mais relevante...

Caso 2 (no ptjornal):

O sem-abrigo que tentou roubar champô e polvo no Pingo Doce foi condenado pelo tribunal dos juízos criminais do Porto e terá de pagar uma multa de 250 euros. A Justiça condenou um furto falhado e não consegue encontrar o condenado, que não tem residência fixa e cujo paradeiro é desconhecido. Notificar um sem-abrigo é o passo seguinte do processo...